Miami, FL 3/6/2020 – Com as lives, encurtamos distâncias e abrimos nossas mentes ao novo. Economizamos tempo de trânsito e ganhamos mais tempo para as coisas que realmente importam
Com aumento de mais de 90% no mundo, encontros virtuais ganham destaque e impulsionam profissionais
Com a pandemia da COVID-19, o Brasil e várias nações pelo mundo adotaram o isolamento social. Algumas cidades por 60, 90 dias e outros ainda continuam na quarentena devido ao não achatamento da curva do pico de contaminação pelo Coronavírus.
Shows de todos os gêneros musicais foram cancelados temporariamente, assim como eventos artísticos de todos os estilos, até mesmo os encontros de poesia, shows de comédia e tantos recitais.
Mas não foram apenas os eventos artísticos que tiveram suas apresentações canceladas ou adiadas, seminários nacionais e internacionais, palestras, cursos, consultas, além das aulas presenciais em escolas, cursinhos preparatórios e universidades.
Para o jornalista e CEO do Grupo A Hora, Fabricio Magalhães, quem pôde ser beneficiado com praticamente todos estes cancelamentos, foi uma das pessoas que está mantendo o isolamento em casa, onde tem a oportunidade de assistir inúmeras lives, de cantores famosos e renomados, gratuitamente no conforto de sua poltrona, através das emissoras de TV, celulares ou mesmo tablets e computadores.
Fabricio Magalhães acrescenta que, além dos shows artísticos, em sua maioria com cantores, cantoras e bandas brasileiras, as pessoas tiveram a oportunidade de assistir lives de congressos e seminários, que se fossem presenciais nem todos teriam a oportunidade de participar, seja por falta de recursos financeiros, seja por questões de localidade e deslocamento, uma vez que muitos seminários e congressos são realizados em uma cidade específica e nem sempre contam com transmissão simultânea via web.
Outra modalidade de lives que está ganhando inclusive o público infantil, são os passeios guiados em jardins zoológicos e museus, que duram aproximadamente 1 hora, e conseguem um público altíssimo, inclusive de adultos que estão ao lado dos pequenos acompanhando as atividades.
“Já não tem como imaginar a vida dos seres humanos sem elas. São aulas de escolas de ensino fundamental, médio, superior, cursinhos, além das lives específicas de bate-papo, de alguém ensinando uma receita de bolo, como se faz uma costura particular, métodos de pintura ou mesmo um encontro familiar e um novo segmento recém utilizado na maioria do mundo que são as teleconsultas”, completa Fabricio Magalhães.
Paula Tooths, jornalista que se prepara para o lançamento de seu podcast “Paula’s Pod”, completa que as lives caíram no gosto das pessoas. Para ela, “o podcast é como um programa de rádio, que não precisa ser acompanhado ao vivo e pode ser ouvido a qualquer momento. Ainda, é uma maneira fácil de consumir conteúdo, já que pode ser usado para falar sobre diversos temas. Além disso, os arquivos para baixar são, geralmente, leves e gratuitos”, explica.
“Quando criamos ou participamos de reuniões remotas, encurtamos distâncias e também abrimos nossas mentes ao novo. Economizamos o tempo do trânsito e, com isso, ganhamos mais tempo para as coisas que realmente importam”, explica Paula Tooths.
Para a jornalista, as lives vieram para ficar, e segundo sua experiência, em todo o mundo, “As lives viraram parte da rotina das pessoas, independente de sexo, idade ou cultura”, acrescentou.
Fabricio Magalhães, afirma ainda que, devido a pandemia COVID-19, as pessoas em isolamento, precisam de algo para preencher a mente, e que com isso o mercado de lives gratuitas ganham espaço a cada dia. Quem está aproveitando a onda das lives, além das pessoas, são as grandes desenvolvedoras de aplicativos e sem dúvida, as empresas provedoras de serviços que, de alguma forma, conseguiram ajustar sua entrega durante a pandemia e monetizar.
“A vida de todos tem se tornado cada vez mais virtual”, observa Paula Tooths. Muitos dos aplicativos permitem reuniões com até 300 participantes ao mesmo tempo conectados, com direito a utilização de microfone, câmera e mensagem de texto, conclui.
“É algo que veio para ficar, não há mais volta. O que pode acontecer e espero que não, mas pode ser possível, são os idealizadores desses aplicativos, começarem a cobrar pelo serviço ou limitar o acesso gratuito,” completa o jornalista Fabricio Magalhães.
Este mês, além de coordenar a segunda rodada dos cursos de jornalismo para profissionais recém-formados, completamente gratuitos, os criadores Fabricio Magalhães e Paula Tooths finalizam um projeto inovador que até o momento leva o nome temporário de “LIVE LAB”, para que jornalistas do mundo inteiro possam interagir e descobrir o que há fora de seu mercado local. Os idealizadores vão oferecer 300 vagas remotas, mas as regras ainda não foram divulgadas.
Website: https://jornalahora.com