São Paulo – SP 29/5/2020 – Erros de projetos podem gerar alto custo de retrabalho dependendo da fase que são identificados
Equipamentos destinados a melhorias nas linhas de produção, melhoram não só a produtividade, mas também a performance de uma empresa devido aos prazos mais curtos, custos reduzidos e a alta qualidade.
A instalação de ferramentas tecnológicas está cada vez mais presente em projetos de equipamentos destinados a melhorias nas linhas de produção, melhorando não só a produtividade, mas também a performance de uma empresa devido aos prazos mais curtos, custos reduzidos e a alta qualidade.
Nessa área o destaque atual fica para a impressão 3D, que está mudando rapidamente a indústria de transformação em todo o mundo, auxiliando também no desenvolvimento de novas máquinas, mitigando os erros no processo de criação. Segundo o Engenheiro Mecânico Alexandre Sousa da Silva, quando se fala de equipamentos de montagem geralmente ocorrem dois problemas, um deles seria o de ergonomia que pode tornar difícil o uso de alguns dispositivos, ou falta de acesso em alguma área do produto por problemas de espaço. “Erros de projetos como esses, podem gerar alto custo de retrabalho dependendo da fase que são identificados, sendo necessário em alguns casos a modificação do projeto por completo, perdendo-se tudo que se foi feito, e somado a isso o problema da falta de rastreabilidade de projetos 3D, que dificulta o aproveitamento de projetos anteriores, que poderiam minimizar tais erros pois sempre estaríamos partindo de ideias previamente testadas, o cenário fica um pouco mais complicado”.
Da Silva afirma que o uso da impressão 3D de protótipos e de sistemas PDM (product data management) podem ajudar e muito a resolver esses problemas, eliminando quase por completo os altos custos com retrabalho, ou longas horas de desenvolvimento de projetos que sempre começam praticamente do zero. “No caso da impressão 3D protótipos podem ser feitos baseados nos modelos 3D que foram utilizados na fase de projeto, criando réplicas fidedignas dos dispositivos em plástico, os quais podem ser utilizados para testes e validações em linhas de montagem, antes da fabricação final dessas máquinas ou dispositivos”.
No caso da reutilização de projetos anteriores, o especialista explica que a Metadata se torna uma grande aliada com o auxílio de softwares PDM, pela facilidade com que dá acesso a informações de projetos anteriores, que podem ser cruzadas com as necessidades de projetos atuais, fazendo com que a busca de referência de projetos que já foram feitos, testados e implantados nos clientes, possam ser melhorados quando utilizados em situações semelhantes, reduzindo assim as horas de desenvolvimento dos projetos, pelo fato de estarmos melhorando algo que já foi feito, ao contrário de sempre começar um projeto do zero, ou com uma referência que não seja boa o suficiente.
Alexandre finaliza e lembra das experiências que teve nos mais de 15 anos trabalhando na área. “Pude fazer uso dessas duas tecnologias: no desenvolvimento de máquinas de aperto para diversos produtos e clientes, onde fazíamos a impressão de nossos protótipos em plástico utilizando impressoras 3D, os quais eram levados para serem testados em situações reais do dia a dia dos operadores, identificando possíveis interferências ou até mesmo qualquer tipo de incomodo que o manuseio da ferramenta causaria nesses operadores. Já em sistema de rastreamento PDM rotulávamos todos nossos projetos utilizando as informações contidas nesses próprios projetos, como tipo de produto, capacidade, e tipo de aperto, criando assim um banco de dados com estas informações que eram utilizadas pelos projetistas durante a fase de desenvolvimento”.
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