11/3/2016 –
Um dos assuntos mais comentados nos últimos meses é a epidemia de Zika, doença que já está presente em diversos países, principalmente na América latina, e preocupa cada vez mais as autoridades internacionais. Isso porque além de representar diretamente uma grande ameaça à saúde, o vírus também está associado a outras enfermidades, como a microcefalia, doença que atinge os bebês e afeta o desenvolvimento. Pela gravidade da situação, várias organizações estão agindo para tomar medidas que ajudem a amenizar os efeitos do surto e evitar que ele se dissemine cada vez mais. Marcio Alaor explica que a parceria entre o Google e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) visa detalhar a propagação do vírus, o que viabilizaria a tomada de medidas cautelares para diminuir as consequências da doença.
O empresário do Banco BMG reporta que a informação sobre a parceria foi passada recentemente pelo Google, que confirmou que seus engenheiros estão desenvolvendo junto com o UNICEF um levantamento com o intuito de criar uma espécie de mapa da epidemia. Com isso, informa Marcio Alaor, será possível antecipar os cuidados em áreas que têm grandes chances de serem atingidas, evitando os casos de Zika e de microcefalia. Para isso, o detalhamento contará com a ajuda de análises feitas sobre alterações meteorológicas e nos padrões da aviação comercial. Marcio Alaor cita que a Alphabet, holding que controla todos os setores do Google, também disse que está investindo 1 milhão de dólares em um projeto que tem a finalidade de apoiar pessoas que estão nas áreas mais atingidas pelo surto fazendo trabalho voluntário. O executivo do Banco BMG também ressalta que, segundo a empresa, o Google está tomando medidas para que seja cada vez mais simples obter informações sobre a doença, o que ajudaria na prevenção.
Os trabalhos da equipe do Google, que é composta por cientistas de dados, engenheiros e projetistas, pretende ajudar o UNICEF criando uma espécie de plataforma capaz de estudar dados sobre diversos aspectos e colhidos das mais variadas áreas e por múltiplas fontes, reporta Marcio Alaor. O executivo do BMG destaca que isso diminuirá consideravelmente a possibilidade de que um país que esteja na iminência de sofrer um surto de Zika seja surpreendido pela epidemia e não tenha meios concretos para evitar uma grande disseminação do vírus. Essa plataforma, que terá código aberto, servirá para identificar de forma mais precisa a possibilidade de contaminações por Zika nas mais diferentes partes do mundo. Segundo especialistas, reporta Marcio Alaor, isso permitirá que os governos e as diversas organizações que lutam contra a doença foquem suas atividades e seus recursos nos lugares corretos e nas ações mais efetivas. Outro fator que o empresário do Banco BMG ressalta é que, segundo o Google, o projeto poderá ser empregado também em outras epidemias e atingir uma efetividade global. A empresa afirma ainda que esse processo levará informações para 200 milhões de pessoas que estão em áreas com possível ocorrência do vírus.
Website: http://marcioalaorbmg.com/