Rio de Janeiro 25/2/2021 – Quanto mais pessoas utilizarem a máscara menor será a disseminação da doença, levando a um índice de até 85% de redução nos casos de transmissão do Coronavírus.

Especialista destaca que o uso da proteção é importante e necessário em pacientes com doenças respiratórias como a asma.

Desde o início da pandemia de Covid-19 um novo hábito surgiu para muitas pessoas, o uso de máscaras de proteção, e para a maioria se tornou a principal ferramenta de prevenção ao vírus. Mas para alguns o uso da máscara se tornou um incômodo no que se refere ao processo de respiração. Pacientes relatam desconforto, falta de ar e até mesmo agravamento de doenças respiratórias como a bronquite. O que profissionais da saúde têm percebido é que muitos pacientes que relatam tais dificuldades, possam talvez estar passando por um processo de ansiedade ao utilizar o objeto e passam por uma dificuldade de origem psicossomática. A recomendação é que quando não for possível superar o problema depois de algumas tentativas, buscar o apoio através de um acompanhamento psicológico e então tratar a causa dessa possível ansiedade causada pelo uso da máscara. Pois já está comprovado que o uso do produto pode ajudar no combate da disseminação do vírus que só no Brasil, já matou mais de 250 mil pessoas. Quanto mais pessoas utilizarem a máscara menor será a disseminação da doença, levando a um índice de até 85% de redução nos casos de transmissão do Coronavírus.

Os médicos ressaltam que o uso de máscara não interfere na oxigenação do organismo e que mesmo no caso de pacientes com problemas respiratórios, essa pessoa não só pode como deve utilizar.  O que ocorre com alguns pacientes que possuem problemas respiratórios como a asma, por exemplo, é que essas pessoas antecipam a sensação de falta de ar antes mesmo do uso da máscara devido à sua memória sobre crises anteriores e isso pode ser confundido com a incapacidade de respiração. Para aumentar a confiança de que a proteção não interfere no processo de oxigenação, o médico Marcello Bossois sugere um teste. Ele aconselha que a pessoa utilize um oxímetro para medir a taxa de absorção de oxigênio pelo corpo sem a máscara primeiramente e em seguida com a máscara. A taxa apresentada pelo oxímetro não deve variar em ambas as situações, permanecendo acima de 95% que é a taxa considerada normal pelos profissionais de saúde. Ele recomenda que para a realização do teste a pessoa busque um momento tranquilo e que a medição ocorra depois de cerca de dez minutos usando a proteção.

Sobre os diferentes tipos de produtos, o médico argumenta que para pacientes alérgicos o ideal é o uso de máscaras cirúrgicas. Pois, o material utilizado na fabricação é antialérgico, evitando crises alérgicas que possam ser confundidas com dificuldade de respiração em função do seu uso. Marcello ressalta que dentre as opções feitas com material cirúrgico, a N95 é uma das mais seguras, apesar de ser relatada como uma das mais difíceis em termos de adaptação, já que costuma ser muito bem-sucedida em proteger a região da boca e nariz. Outra possibilidade recomendada é o uso de máscara de algodão que desde que seja higienizada da forma correta, também pode ser uma boa opção para pacientes alérgicos. 

Marcello Bossois coordena o Projeto Brasil Sem Alergia que já atendeu mais de 400 mil pacientes em todo o país. O Projeto possui um canal no YouTube e aborda diversos temas relacionados à saúde. Desde o início da epidemia o canal passou a receber diversas dúvidas e foram então criadas algumas listas de reprodução de vídeos para falar de alguns temas da Covid-19 e uma dessas listas é sobre recomendações no uso de máscaras. Pessoas de todo o Brasil podem entrar no canal ou nas redes sociais do Brasil Sem Alergia para enviar dúvidas e depoimentos, inclusive solicitar atendimento médico gratuito via telemedicina. 

 

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