Ribeirão Preto, SP 11/2/2021 –
Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo, nos Estados Unidos, afirma que a ABA possui evidências científicas suficientes para ser considerada eficaz
Após inúmeras pesquisas realizadas sobre o autismo, cientistas ainda não conseguem precisar ao certo o que causa o transtorno, mas o que se sabe é que a Análise Comportamental Aplicada ou Applied Behavior Analysis (Análise Comportamental Aplicada), cuja sigla é ABA, é altamente recomentada para o tratamento do transtorno.
Estudada por décadas, é uma ciência cujas intervenções derivam dos princípios do comportamento e possui como objetivo aprimorar condutas socialmente relevantes. Em outras palavras, ensina habilidades que façam diferença na vida dos indivíduos que compõem uma sociedade e para que eles sejam capazes de acessar itens, atividades e ambientes que promovam o seu bem-estar, se tornem independentes e capazes de participar de grupos sociais.
A ciência e a medicina consideram que a ABA é um tratamento baseado em evidências. Isso significa que o tratamento passou por diversos testes científicos que demonstraram resultados positivos em qualidade e eficácia, sobretudo, em pessoas com autismo. Até hoje, mais de 50 estudos científicos já foram registrados pelo mundo, analisando diferentes aspectos da abordagem da ABA e comprovando os resultados positivos do método. A Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo, nos Estados Unidos, por exemplo, afirma que a ABA é um tratamento que possui evidências científicas suficientes para ser considerada eficaz.
Segundo a Profa. Dra. Giovana Escobal, diretora do Instituto ABAcare, a terapia está ficando cada vez mais conhecida e por este motivo ela é cercada por diversos mitos, por isso é preciso ficar atento principalmente em relação às instituições e profissionais que irão executar o tratamento. “Na ausência de uma causa clara para o autismo e de intervenções que nem sempre dão o resultado desejado, pais de crianças no espectro muitas vezes acabam recorrendo a terapias “alternativas” que não possuem embasamento científico. É preciso tomar cuidado com curas “milagrosas” vendidas na internet”, diz.
Um mito muito comum se refere à restrição de glúten e caseína na alimentação dos indivíduos autistas. Como apontado no livro “Intervenções precoces para indivíduos com transtorno do espectro autista”, organizado por Tarbox, Dixon, Sturmey e Matson (2014), no trecho sobre dietas livres de glúten e caseína, dados mostraram que dietas não melhoram os sintomas do autismo e que falta muita base científica para falar qualquer coisa sobre o assunto. Inclusive é apontado que a restrição de glúten e caseína podem trazer muitos danos à saúde dos autistas, como queda na densidade óssea, desnutrição e níveis mais baixos de plasma da maioria dos aminoácidos que de crianças que não aderiram à dieta.
A Profa. Dra. Giovana Escobal ressalta que as dietas só devem ser feitas se a criança comprovadamente tiver alergia a glúten, caseína ou qualquer outra proteína.
Sobre os questionamentos que a ABA robotiza, a psicóloga Dafne Fidelis que também é diretora do Instituto ABAcare explica que se a terapia for executada por profissionais despreparados e sem a formação acadêmica devida para tal, sem treinamento e supervisão, ela pode ser prejudicial para o indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “ABA não robotiza, quem robotiza é o terapeuta sem as qualificações necessárias”, esclarece.
Há muitos mitos e verdades sobre a terapia ABA, por esse motivo, “é importante consultar fontes com informações confiáveis”, finaliza Dafne.
Com localização privilegiada o Instituto ABAcare está instalado na Av. Carlos Consoni, 791, no bairro Jardim Canada em Ribeirão Preto.
Mais informações sobre acompanhamentos, cursos e consultorias podem ser encontradas por meio do Facebook e Instagram @institutoabacare.
Website: http://www.abacare.com.br