São Paulo 15/5/2020 – “Com um plano de antecipação e prevenção de crises, muitas empresas preferem não entrar em alguns tipos de operações, devido ao alto risco”
Sob a ótica da pandemia do novo coronavírus, soluções que importam para as empresas
A Política de Gestão de Riscos do IBGE, aprovada e revisada por meio da Resolução do Conselho Diretor, pode ser entendida como um conjunto de instrumentos institucionais para o alcance de objetivos, ajudando na tomada de decisão, contribuindo para o aprimoramento de processos e evitando a ocorrência de possíveis desvios. Esse programa de gerenciamento de risco em transporte é um conjunto de práticas adotadas por uma empresa como forma de minimizar prejuízos, ameaças e danos que possam afetar as operações logísticas e prejudicar uma entrega de qualidade para o cliente. O setor do transporte enfrenta diversos riscos, como acidentes no trânsito (os motoristas de caminhão representaram 7,5% dos 118.310 acidentes registrados) e problemas com a infraestrutura, já que somente 12,4% da malha rodoviária brasileira é pavimentada.
Com o intuito de prever danos, André de Simone, empreendedor e proprietário da Transita Transportes e coordenador da Comissão Nacional de Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Cargas, a COMJOVEM, diz que “um gerenciamento inteligente é prever prejuízos financeiros, da imagem da empresa ou até mesmo de alguma operação”. A prática tem uma atitude proativa ao invés de reativa, pois, perante a identificação de possíveis problemas, atividades de tratamento de riscos podem ser planejadas e executadas sempre que necessário.
“Com um plano de antecipação e prevenção de crises, muitas empresas preferem não entrar em alguns tipos de operações, até muitas vezes rentáveis, devido ao alto risco que pode até prejudicar sua imagem”, afirma Simone.
Em um cenário de crise, as empresas têm a oportunidade de colocar em prática tudo que foi acordado em seu gerenciamento. O empreendedor diz que um dos principais riscos na crise do coronavírus são “os assaltos e roubos de cargas. A inadimplência, alguns clientes pedindo para prorrogar título, outros clientes que são novos pedindo prazos de 120 dias mesmo antes de começar a transportar, a gente aceita pensando no futuro, mas o custo vem hoje para a empresa, tomando sempre cuidado”.
“Os riscos dentro de qualquer negócio é que a gente possa se preparar, com uma equipe boa e organizada e treinada para qualquer tipo de ação, prevendo qualquer coisa que possa acontecer para diminuir qualquer tipo de dano”, finaliza André.
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