São Paulo -SP 18/6/2020 – Na Bahia, o alto investimento no mercado de geração de energia fotovoltaica está contribuindo com o desenvolvimento econômico e promovendo a sustentabilidade.
Além do baixo impacto ao meio ambiente, sem emissões de gases estufa, sem resíduos e sem ruídos, a energia solar também apresenta benefícios na esfera estratégica.
O baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no País, conforme apontam o relatório recente da Agência Nacional de Águas (ANA), somado à projeção de um maior consumo de eletricidade, eleva a relevância de fontes alternativas de energia no Brasil.
Considerada uma das fontes de energia mais sustentáveis do mundo, por ser renovável e inesgotável, a produção de energia solar no Brasil corresponde a apenas 1,4% da matriz elétrica, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia. “No entanto, a previsão é que, em dez anos, sua participação na matriz brasileira seja quatro vezes maior do que a atual, saltando para 8% em 2029”, relata Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Além do baixo impacto ao meio ambiente, sem emissões de gases estufa, sem resíduos e sem ruídos, a energia solar também apresenta benefícios na esfera estratégica, com a diminuição da dependência da energia elétrica vinda de hidro e termelétricas, cujos custos de transmissão e distribuição são bastante elevados, e fazem com que a conta de luz, seja nas residências ou em indústrias, tenha grande peso nas despesas mensais.
A Bahia, que conta com 29 parques de geração de energia, apresentou só no primeiro mês deste ano a geração de 145,4 gigawatts por hora de energia elétrica e investimento de R$ 3,8 bilhões, ainda segundo a pesquisa. Além disso, o estado também lidera a comercialização de parques eólicos a partir dos leilões de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com 31,3%. Com 169 parques em operação espalhados por cerca de 20 municípios, o investimento é equivalente a R$ 8,3 bilhões.
“Segundo levantamento do Informe Executivo de Energias Renováveis da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), realizado em janeiro deste ano, a Bahia se encontra em primeiro lugar na geração de energia solar fotovoltaica com 36%, em comparação aos outros estados brasileiros”, ressalta Vininha F. Carvalho.
Na Bahia, o alto investimento no mercado de geração de energia fotovoltaica está contribuindo com o desenvolvimento econômico e promovendo a sustentabilidade na região. Acompanhando as tendências do setor e do estado, a Ledax promove o uso inteligente da energia, oferecendo soluções de economia com iluminação Led e geração de energia fotovoltaica para clientes corporativos.
Este momento de incertezas trazido pela Covid-19, com queda no consumo de energia pelo comércio e indústria, trouxe oportunidades para aqueles que buscam migrar para o mercado livre com redução nos gastos, além de uma maior previsibilidade orçamentária. A Kroma Energia está desenvolvendo o projeto da Usina Solar Fotovoltaica São Pedro e Paulo I, em Pernambuco, que irá ocupar em 2022 uma área de 95 ha e cerca de 93 mil módulos fotovoltaicos, com planta de 30,2 MW e energia suficiente para suprir mais de 30 mil residências médias brasileiras.
A Kroma investe ainda em energias renováveis e com o imenso Complexo Apodi, a empresa evita a emissão anual de 200 mil toneladas de CO2. As plantas do complexo Apodi estão localizadas no município de Quixeré, no Ceará, um investimento de R$ 700 milhões, produzem energia limpa para mais de 170 mil residências médias brasileiras.
As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são usinas de geração de energia de até 13 quilômetros quadrados de área e potência instalada entre 5 MW e 30 MW e representam, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 3,6% da matriz de geração de energia do Brasil. Já as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) são usinas com geração inferior a 5 MW. O cenário econômico e ambiental apresenta vantagens para instalações de PCH e CGH em relação a grandes centrais hidrelétricas.
O surgimento das PCHs e CGHs no Brasil data de 1997, com a quebra do monopólio estatal. A partir deste momento, estes tipos de empreendimento têm aumentado, sendo atrativos economicamente, pois apresentam boa margem de operação com custos de manutenção e geração menor quando comparados a grandes centrais hidrelétricas.
“O Brasil precisará de fontes energéticas abundantes, renováveis e que causem pouco impacto negativo ao meio ambiente para impulsionar o crescimento econômico. Como o nível dos reservatórios hidrelétricos está muito baixo, há um risco iminente de acionamento de termelétricas a combustíveis fósseis, com um custo bastante alto, que é repassado aos brasileiros em forma de aumento de bandeira tarifária (amarela e vermelha). Portanto, é necessário o estímulo à geração de eletricidade limpa, renovável e barata”, conclui Vininha F. Carvalho.
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