Cada vez mais, as atenções dos empresários brasileiros estão voltadas para a o ambiente virtual, fato que foi comprovado por uma pesquisa desenvolvida pela Totvs. Segundo a análise, 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital, ainda que a maior parte (67%) do faturamento continue vindo de espaços físicos. As lojas on-line, por sua vez, são responsáveis por 14% da receita média, ao passo em que contatos com representante ou telefone respondem por 19%.

Segundo publicação do site Mercado & Consumo, o estudo aponta para o fato de que a maioria dos empreendimentos investiu em canais digitais para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes. De forma síncrona, um levantamento da Visa Consulting & Analytics demonstrou que cerca de 70 mil negócios entraram para o comércio eletrônico desde o início da pandemia de Covid-19.

Pedro Ruibal, CEO da Olga – empresa que atua com Inteligência de dados para restaurantes -, destaca que o movimento de digitalização dos canais de venda já existia, porém, a pandemia acelerou este processo.

Ao lado da afirmação de Ruibal, indicativos de um estudo divulgado em dezembro de 2021 pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) também destacam que as circunstâncias em torno da crise sanitária tiveram um papel decisivo na digitalização da economia. 

“Uma empresa sem presença digital tende, inevitavelmente, ao desaparecimento. A digitalização das vendas traz benefícios operacionais, mas também permite que as empresas consigam mapear de forma mais consistente a jornada de compra dos consumidores, o que agrega uma gama de novas oportunidades”, afirma Ruibal. 

Para ele, os canais digitais são a peça-chave para o desenvolvimento dos negócios e podem funcionar como um meio de coleta e sistematização de dados. “Muitas empresas olham para os canais digitais simplesmente como facilitadores da operação, mas a grande maioria deixa de lado a preocupação com a coleta e gestão dos dados que são produzidos a partir de canais como estes”.

É aí que mora a grande oportunidade, prossegue o especialista. “Canais digitais permitem que as marcas rastreiem. tanto on-line, como off-line, a jornada de compra dos seus clientes, fazendo com que a empresa os conheça com muito mais profundidade”, complementa o CEO da Olga.

A nível mundial, o e-commerce deve crescer 55,3% nos próximos três anos, segundo estimativa do relatório Global Payments Report, divulgado em março pela Worldpay from FIS. De acordo com a análise, as vendas do gênero no Brasil devem crescer 95% até 2025. 

No último ano, as vendas no ambiente virtual avançaram 48% no país em comparação a 2020, mesmo com o avanço da vacinação contra Covid-19, com o término do confinamento e com  reabertura do comércio em todos os estados, como mostra o índice MCC-ENET, conduzido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em colaboração com o Comitê de Métricas da Camara-e.net (Câmara Brasileira da Economia Digital).

Para mais informações, basta acessar: http://olga.tech