Brasil 23/6/2020 – As montanhas são superaprendizados. São como professores para mim
Palestra sobre montanhismo aborda como a prática de alta montanha pode ser aplicada para melhorar questões de saúde mental
Palestra sobre montanhismo aborda como a prática de alta montanha pode ser aplicada para melhorar questões de saúde mental
Na última quarta-feira (10), a Universidade Comunique-se convidou a psicóloga Sabrina Paschoal para palestrar a respeito de saúde mental alta montanha aos colaboradores da companhia que atuam nas praças de São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto educativo sofreu alterações no editorial e abriu espaço para debates que fogem do âmbito corporativo. Em meio ao isolamento social e o home-office, o modelo à distância serviu como alternativa para continuidade do projeto.
Para a palestrante, o autoconhecimento do corpo é fundamental para o emocional e a alta montanha é o pacote completo para aprimorá-lo. “Nessa altitude, temos todo aquele pacotinho que a gente fala sobre alta montanha. Temos rarefeito, muito free, neve, gelo e tudo isso interfere em nosso corpo, no emocional e no psicológico. Por estar expostos a situações como essas, acabamos nos conhecendo melhor”, afirma Sabrina Paschoal ao iniciar a aula online.
Alta montanha
No Brasil não existe nenhum ponto que possa ser considerado alta montanha. O Pico da Neblina é o ponto mais alto do país, localizado no Amazonas, tem cerca de 2.995,30 metros de altitude. Segundo estudos, para ser considerado alta montanha o pico precisa obter no mínimo 4000 msnm.
Para Sabrina, escalar montanha está extremamente ligado à performance e superação. “Geralmente, quando vamos falar sobre metas, desafios, é comum utilizar a imagem de uma pessoa no cume da montanha com uma bandeira. Porque a escalar alta montanha tem tudo a ver com superação. Envolve corpo, mente, coração”, ressalta a psicóloga.
A prática não é apenas para profissionais
Engana-se quem pensa que a prática de alta montanha é indicada apenas a montanhistas acostumados aos esforços que envolve a atmosfera do ambiente. Pelo menos é o que afirma Sabrina. A psicóloga, por exemplo, considera-se montanhista amadora, pois o faz por amor. Iniciou as atividades aos 35 anos e garante ser a única pessoa da família que não é sedentária. “Pessoas comum, como nós, são capazes de ter grandes resultados, alcançar metas, sonhos. Agora, a gente precisa ter foco, determinação e disciplina para alcançar nossos cumes, sejam eles quais forem”, enfatizou.
Alison Moraes, especialista em marketing digital do Grupo Comunique-se seguiu a linha de raciocínio da palestrante. “A palestra trouxe uma visão diferente sobre alta montanha. Ver uma pessoa que não é de fato uma montanhista profissional se aventurando e mostrando o quão benéfico tal prática pode ser ao nosso corpo, me deixou curioso para se preparar e, de repente, se arriscar em alguma viagem”, comentou.
Trabalho em grupo
Alta montanha exige amplo trabalho em equipe. Geralmente, pratica-se em grupo. Cada ação individual impacta diretamente no coletivo. Portanto, pausas para beber água, urinar, tirar fotografia afeta todos em geral. É preciso encontrar equilíbrio na caminhada, para que ninguém seja rápido ou lento demais o que prejudica no percurso, por exemplo.
Planejamento
Por fim, Sabrina, ainda, deixou três perguntas aos colaboradores do Comunique-se a fim de instigar o time sobre planejamento, metas e objetivos:
Website: http://www.comunique-se.com.br
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