As redes sociais se tornaram canais de comunicação indispensáveis para empresas de todos os portes e profissionais autônomos. Com mais de 4,7 bilhões de usuários em todo o mundo, essas plataformas passaram a oferecer um alcance sem precedentes para conteúdos informativos e de entretenimento, o que representa uma oportunidade valiosa para quem precisa divulgar produtos ou serviços. 

Nas mídias sociais, muitas companhias conseguem direcionar melhor os seus esforços de marketing e construir uma relação mais próxima com os clientes, como explica Eder Oliveira, consultor de marketing e mídias digitais e CEO da CeoFranchising. De acordo com o especialista, essas plataformas se tornaram uma parte essencial da sociedade ao permitirem que as pessoas se conectem e interajam com amigos, familiares e até mesmo com desconhecidos em todo o mundo. 

Elas também se tornaram um meio poderoso para compartilhar informações e ideias, permitindo que indivíduos e organizações divulguem conteúdos para uma audiência ampla e diversa, o que pode influenciar a opinião pública sobre questões sociais, políticas e econômicas. Esse tipo de tecnologia permite, ainda, que as pessoas tenham acesso a informações em tempo real sobre eventos locais e globais. 

Eder Oliveira destaca, no entanto, que é preciso saber usar as ferramentas de redes sociais de uma maneira estratégica quando se deseja promover um negócio. Segundo ele, isso inclui separar perfis pessoais e profissionais. O especialista detalha que o perfil pessoal deve ser entendido como um espaço privado onde é possível se expressar livremente, sem se preocupar com o que colegas de trabalho ou potenciais empregadores possam pensar. Por outro lado, um perfil profissional é usado para fins como networking e marketing pessoal, o que exige maior cuidado.“Ter perfis separados ajuda a evitar misturar sua vida pessoal com sua vida profissional, o que pode causar confusão ou até mesmo prejudicar a carreira”, diz Eder.  

Os principais erros na gestão de redes sociais

Existem diversos erros comuns que pessoas e corporações cometem nas redes sociais. Eder Oliveira lista alguns dos mais frequentes e prejudiciais. 

Falta de estratégia: muitas contas nas redes sociais não têm objetivos bem definidos. “É importante ter uma visão clara do que se deseja alcançar com as redes sociais”, diz Eder. 

Falta de identidade visual: como parte importante da marca, é essencial que ela seja consistente em todas as plataformas. “É importante ter uma imagem de perfil e capa atraentes, bem como um estilo visual consistente em todas as postagens”, indica o especialista

Ignorar o público: as redes sociais são uma forma de se comunicar com o público. Por isso, não se deve ignorar ou deixar de responder às perguntas e comentários dos usuários. 

Postar numa frequência inadequada: postar muito pode sobrecarregar os seguidores, enquanto postar pouco pode fazer com que os clientes percam o interesse na marca.

Não conhecer as regras das plataformas: cada rede social tem suas próprias diretrizes. Não segui-las pode levar a punições, como ter a conta bloqueada ou banida.

Fazer spam: postagens frequentes de promoções e vendas podem afastar os seguidores e fazer com que a marca seja vista como invasiva.

Ignorar as análises de dados: as redes sociais fornecem muitos dados valiosos sobre o público e o desempenho das postagens. Ignorar essas análises pode levar a decisões baseadas em suposições em vez de fatos.

Não ser autêntico: tentar parecer algo que não se é ou esconder informações pode prejudicar a credibilidade da marca.

Para construir uma rede social efetiva, é preciso fugir desses erros. E uma estratégia interessante é seguir alguns passos que podem ajudar a alcançar resultados, como escolher as plataformas corretas, desenvolver uma estratégia clara, criar conteúdo de qualidade, interagir com o público, usar as análises de dados, ser autêntico e acompanhar o progresso. “Com essas dicas, a empresa pode construir uma presença efetiva nas redes sociais e alcançar resultados positivos”, diz o especialista em marketing. 

Tráfego pago também é boa opção

O chamado “tráfego pago” — aquele que chega por meio de anúncios on-line — é uma alternativa de marketing interessante para diversas empresas e profissionais liberais.  Eder Oliveira cita algumas das vantagens do tráfego pago, listadas a seguir.

Público mais segmentado: é possível definir critérios como idade, localização, interesses e comportamentos de quem vai receber os anúncios, o que aumenta as chances de alcançar as pessoas certas.

Resultados rápidos: com a criação e publicação de anúncios, é possível direcionar tráfego para um site de forma imediata, sem que haja necessidade de esperar o crescimento natural do número de acessos.

Controle do orçamento: é possível definir um orçamento diário ou semanal e ajustá-lo de acordo com o desempenho dos anúncios.

Mensuração do ROI (retorno sobre investimento): empresas podem acompanhar o desempenho dos anúncios, como cliques, conversões e vendas, para calcular de forma precisa o retorno do investimento em publicidade. 

Flexibilidade de formatos: há a possibilidade de anunciar em diversos espaços da internet, o que permite que as empresas escolham o melhor formato para suas necessidades e objetivos.

Custo acessível: Embora o custo do tráfego pago possa variar, muitas vezes é possível obter um tráfego significativo a um custo acessível. Além disso, o custo pode ser ajustado de acordo com o orçamento disponível.

Eder lembra que, embora o uso das redes sociais possa ser benéfico para as empresas, a falta de conhecimento em gerenciamento de mídias sociais pode levar a resultados negativos. Por isso, é recomendável que se contrate um profissional especializado no assunto. 

Trabalhar com um profissional especialista em gerenciamento de redes sociais, de acordo com Eder Oliveira, pode trazer inúmeros benefícios para as empresas, permitindo que elas alcancem melhores resultados e economizem tempo e recursos. “Se a pessoa não se sentir confiante em gerenciar suas próprias redes sociais, é sempre recomendável buscar ajuda especializada”, conclui. 

 

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