Segundo o Ranking de Competitividade Brasil (2021-2022), produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil subiu uma posição e deixa pela primeira vez a vice lanterna, à frente do Peru e Argentina.  O Ranking, que é realizado desde 2010, avalia o desempenho de empresas brasileiras frente ao setor empresarial de outros 17 países e, para analistas, o resultado aponta esperança num futuro melhor para os negócios no Brasil. 

O relatório da CNI constata que o Brasil apresentou uma discreta melhora em sua competitividade, subindo da 17ª para a 16ª colocação. O resultado do crescimento está alicerçado numa melhora do financiamento, tributação e ambiente de negócios comparativamente ao desempenho médio dos 18 países que integram o universo do estudo. Outro motivo do avanço se deve à redução da competitividade do Peru em decorrência das consequências da Covid-19.  

O resultado do Ranking mostrou em 1º lugar: Coreia do Sul, seguido por Canadá; Austrália; China; Espanha; Polônia; Tailândia; Rússia; Chile; Turquia; África do Sul; Indonésia; México; Índia; Colômbia; Brasil (16º); Peru; Argentina. 

Segundo o estudo, as melhorias apresentadas pelo Brasil foram: menor taxa de juros básica da economia nas últimas duas décadas, de 2% ao ano em 2022; e nos quesitos tecnologia e inovação alcançando a 9ª posição, e em educação, com a 10ª posição. No cálculo final, a média apresentada pelo Brasil resultou uma evolução de 4,02 para 4,19, o que representa um crescimento da ordem de 4,3%, o que garantiu subir uma posição no Ranking da CNI. 

Ao analisar a performance do Brasil no Relatório de Competitividade, o professor Álvaro Francisco Fernandes Neto, doutor em Administração e professor do Curso de Ciências Contábeis da UniPaulistana, disse que o cenário está longe do ideal, mas que em virtude das inúmeras dificuldades que os empreendedores e gestores brasileiros se deparam no dia a dia, o avanço na competitividade, mesmo que de pequena monta, é um diferencial positivo para a economia do país. “Faz com que mantenhamos a esperança num futuro melhor para os negócios no Brasil”, concluiu o especialista em administração. 

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