Em tempos de digitalização cada vez maior das atividades sociais e laborais da sociedade, algumas ações da vida cotidiana ainda se dão de forma totalmente analógica. O deslocamento de um cidadão pela cidade por meio do transporte público, por exemplo, deve ocorrer, necessariamente, “à moda antiga”, ou seja, com os passageiros aguardando os ônibus ou trens nos pontos ou vagões, estando sujeitos à lotação destes ou a outros imprevistos. 

Porém, já há alguns anos a tecnologia tem servido de suporte para isso, com aplicativos que indicam o ponto de ônibus ou a estação de metrô mais próximos e o próximo embarque destes modais de transporte. 

Sendo a inovação tecnológica e a atualização dos serviços ofertados premissas dos apps, neste sentido, dispositivos oferecem cada vez maiores funcionalidades a usuários que dependem dos sistemas públicos de transporte de suas cidades para se locomoverem. 

O Cittamobi, lançado em 2014, é um destes aplicativos criados para este propósito e que, recentemente, passou por um upgrade, sendo possível, agora, que os usuários vejam as previsões das paradas próximas direto na tela inicial. Além disso, também é possível visualizar os demais pontos próximos num raio de 300 metros ou interagir com o mapa para selecionar pontos em outras regiões da cidade que estejam fora desse raio da primeira visualização.

Outra atualização do aplicativo diz respeito à possibilidade de que os pontos e linhas de ônibus mais destacados no dia a dia sejam fixados na tela inicial. Dessa maneira, as linhas favoritadas aparecem com prioridade nos cartões de previsão quando o usuário estiver próximo de um de seus pontos de embarque. 

Em cidades que possuem a Carteira Digital Cittamobi, como São Paulo, Guarulhos e Sorocaba, ademais, o acesso à recarga de bilhete e às demais funções disponíveis é realizado por meio de um atalho localizado logo acima das previsões das paradas.

Para Cesar Olmos, CEO da Cittamobi, “a mobilidade urbana está sempre mudando e é necessário acompanhar estas transformações”. O executivo ressalta que as atualizações do aplicativo devem ser feitas sempre a partir de tendências e necessidades verificadas pelos usuários. 

“A otimização do tempo gasto pelo usuário em seus deslocamentos deve ser um norte para os desenvolvedores de aplicativos de mobilidade urbana”, diz Olmos, que cita uma pesquisa feita com os usuários do app, que apontou que a espera no ponto é uma preocupação para cerca de 21% das pessoas que o utilizam. 

A afirmação do CEO do Cittamobi, neste sentido, pode ser balizada por estudos quantitativos a respeito do comportamento de usuários de ônibus, metrô e trem no país. De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Ipsos, os brasileiros gastam, em média, duas horas e sete minutos para cumprir todos os deslocamentos diários com transporte público.

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